Há 200 anos a aldeia de Olhão tornou-se a Vila de Olhão da Restauração.
O Bicentenário foi comemorado com muita pompa e alguma circunstância.
A Recriação Histórica da revolta contra o ocupante francês transportou os olhanenses até essa data distante. João da Rosa recordou, na primeira pessoa, o que às gerações vindouras deixou escrito.Os pescadores afirmaram o profundo descontentamento no seu falajar rude como o surrobeco das calças ou o riscado das camisas; as mulheres da ria invectivaram com fúria o ocupante que as desrespeitava, deixando entrever as anáguas por debaixo das saias compridas; a gente do interior, agarrou nas cestas com os produtos do seu labor a cada passagem da soldadesca, temendo ser espoliados. À porta da Igreja Matriz, construída em 1695, a burguesia olhava altiva a populaça, arroupada de sedas e veludos. José Lopes de Sousa, no seu traje de militar, não quer admitir que "Já não há Portugueses! Já não somos nada!" e rasga o edital do usurpador. Então, terminada a missa, conduzida pelo Padre Malveiro, os olhanenses juntaram-se ao chefe eleito naquela hora e expulsaram os invasores.
Foi bonito de se ver. Foi mesmo bonito de se ver.
Cortesia de:
somadeletras.blogspot.com
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1 comentário:
Amigas da BE/CRE
O somadeletras agradece a inclusão neste espaço do texto sobre o Bicentenário, que é uma espécie de conclusão do que foi dado ver aos olhanenses do presente.
Um abraço
O Escriba
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